quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Syphon Filter: um clássico de ação do PS1

Em 1999 veio ao mundo pelas mãos da 989 Studios o gracioso Syphon Filter.


Lançado para o PS1, o game contava a história do agente especial Gabriel Logan e seus parceiros em busca de um vírus (que dá nome ao jogo) que está em posse de um grupo de terroristas.


Um game de ação, com muitos tiros, explosões e as famosas cambalhotas de Gabe Logan. O jogo é muito divertido e teve várias continuações:


- PS1: Syphon Filter 2 e 3;
- PS2: Syphon Filter Omega Strain e Syphon Filter Dark Mirror;
- PSP: Syphon Filter Dark Mirror e Syphon Filter Logan's Shadow.


O jogo conta com gráficos bons, que passam uma ambientação legal em cada fase. As músicas e dublagens também cumprem bem o seu papel.

A história gira em torno de Gabriel Logan (comumente chamado de "Gabe"), um agente especial que trabalha em uma agência anti-terrorismo. Quando esta agência descobre a existência de um vírus letal (cujo nome é o título do jogo), Gabe é enviado para evitar que os terroristas que se apossaram dessa arma biológica a usem.

O jogo tem fases de dois tipos: ação total desenfreada ou infiltração stealth. No primeiro tipo, é aquela coisa de sempre dos jogos de ação em 3ª pessoa: corra, atire, colete munição dos caras que você matou, recarregue a arma e repita o processo até acabar a fase. O que chama a atenção neste tipo de fases são os cenários. Começando nas ruas e depois por uma estação de metrô e por fim um parque em Washington DC, o game tem locações bem variadas para você se divertir passando fogo nos terroristas.

Já as fases de infiltração stealth, ou seja, invadir algum lugar "na butuca", são o completo oposto das demais: Gabe tem que passar pelo cenário inteiro sem ser notado pelos guardas e torres de vigilância, já que normalmente o objetivo da fase é preparar o local para mandar tudo pelos ares (plantando C4 em tanques de combustível, por exemplo). Nestas fases, se Gabe for detectado, aí a coisa fica feia mesmo. O jogo apela de verdade e é praticamente impossível concluir a fase.

O game tem comandos fáceis e de memorização rápida, não exigindo muito do jogador. É muito divertido quando você joga da primeira vez, mas depois de zerar, não dá muita vontade de jogar de novo, já que o game não oferece nada de bônus quando você o termina.

Enfim, é um clássico do PS1 que vale a pena ser lembrado aqui.

NOTAS:
Gráficos: 7
Audio: 7
Jogabilidade: 9
Enredo: 8
Fator Replay: 0
SCORE FINAL: 8

Abraço!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Deus tem piedade, o JUSTICEIRO não

Em 2005, acompanhando o filme lançado nos cinemas, a Voliton produziu um game de ação do Punisher, conhecido aqui no Brasil como Justiceiro.

Diferente do filme, o game não conta a origem do "herói" (se é que podemos chamar disso um cara que executa maloqueiros cheiradores sem dó nem piedade), mas sim acompanhamos uma trama no presente momento, onde Frank Castle já é uma figura conhecida e principalmente temida nos becos e ruas do submundo.

O game é basicamente uma cópia de Max Payne: ação em terceira pessoa, a câmera se posiciona atrás do personagem, uma tonelada de balas passeando na tela durante os tiroteios e muito, muuuuuuuuuuuuito sangue. Mas o que torna esse game tão divertido?

Há duas coisas que tornam esse game muito legal de se jogar:

1 - MORTES ESPECIAIS: em determinados locais do cenário, você pode levar algum inimigo desgraçado e dar a ele a morte que esse maldito maconheiro merece. Desde topos de prédios a caixas de energia, passando por serras industriais e qualquer coisa pontiaguda que estiver por perto, tudo serve como local para uma execução com estilo;

2 - ENREDO: com uma história digna dos quadrinhos do Justiceiro, durante o game vários outros personagens da MARVEL fazem participações especiais, inclusive alguns que têm forte ligação com Frank Castle, como o Rei do Crime.

Os gráficos são bons, mas a movimentação dos personagens (incluindo o próprio Justiceiro) é bem genérica. Os cenários são bem feitos e acompanham bem o clima do jogo.

O audio também não decepciona. As músicas cumprem bem o seu papel, mas o principal são as vozes. Não digo as vozes em si, são mas dublagens bem toscas, mas os gritos dos personagens são os melhores. Coisas tipo "OH MY GOD, IT'S THE FUCKIN' PUNISHER", "WE'RE GONNA DIE, MAN" ou "KILL THAT BASTARD" são comuns de se ouvir dos malditos traficantes que tiveram a infelicidade de cruzar o caminho do Justiceiro. Isso dá um gosto ainda maior de matar esses malditos....

O fator replay não me animou muito. Vencendo as fases nos níveis de dificuldade maiores se consegue mais pontos e alguns itens secretos são liberados, mas cada fase é tão grande que quando você a acaba, não quer jogá-la de novo nos próximos 6 meses.

A jogabilidade é simples e viciante. Comandos fáceis de serem assimilados garantem uma curva de aprendizado rápida. Existe também no jogo uma espécie de "ataque de fúria" de Frank Castle. Há uma barra ao lado da barra de energia do Justiceiro, que quando cheia, possibilita acionar o "modo crazy mothafucker" de Frank Castle. A tela muda de cor, Castle começa a ouvir coisas dentro de sua cabeça, os tiros dos inimigos não tiram sua energia e ao invés das armas de fogo, Frank só atira facas nos inimigos. Da hora, mas é coisa de louco mesmo.

Enfim, vale a pena. Principalmente no final daquele dia em que você ouviu merda de todo mundo, nada melhor que matar uns maconheiros pra acalmar os nervos.

NOTAS:
Gráficos: 7
Audio: 8
Jogabilidade: 8
Enredo: 9
Fator Replay: 6

SCORE FINAL: 8, afinal matar um esquadrão de traficantes que não farão falta alguma ao mundo é muito divertido

Abraço!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O épico: Metal Gear Solid 3 - Snake Eater

Em 2004, vem ao mundo um game que marcou a vida de muitos gamers ao redor do planeta.

Atendendo à pressão dos fãs, Hideo Kojima decidiu produzir mais um episódio de sua consagrada saga Metal Gear Solid.

Kojima planejava encerrar a história em MGS2: Sons of Liberty, mas os fãs pediram tanto que ele resolveu criar mais um episódio da série. Todos pensavam que teríamos aqui a continuação da história de Sons of Liberty, mas fomos brindados com uma fantástica história passada nos anos 60, durante a Guerra Fria.

Ao invés de Solid Snake, temos aqui como protagonista Naked Snake. Roy Campbell também não é quem dá as ordens pelo CODEC, mas sim o Major Zero. Aliás, nem temos CODEC, e sim um rádio de comunicação, afinal, são os anos 60.

Com a missão de se infiltrar na Rússia e impedir o Coronel Volgin de utilizar um novo tipo de armamento militar, um tanque capaz de lançar ogivas nucleares, Naked Snake está sozinho nessa. Além dos vilões, Snake ainda terá que lidar com uma traição completamente inesperada.

Os gráficos do jogo são lindos. Os modelos dos personagens, os cenários, desde as florestas, montanhas até as instalações militares, as sequências em animação in-game, é tudo ótimo. Tudo feito no nível que os fãs da série esperavam. Tudo foi feito com muito cuidado para ficar exatamente do jeito que Kojima queria. Começando pelo Halo Jumping de Naked Snake na abertura até o emocionante final do game, tudo é lindo demais, ficando sempre equilibrado o estilo cinematográfico característico da série com o tom poético que é adicionado neste game.

A qualidade sonora também é inquestionável. As vozes são perfeitas e se encaixam perfeitamente para cada personagem. Destaque mais uma vez para David Hayter como Snake, sempre passando aquele tom de preocupação e pouca paciência. A voz do jovem Revolver Ocelot também merece ser citada como destaque. As músicas são um caso à parte. Até aqui, para mim são as melhores da série. Com umas pitadas do estilo das músicas de filmes como James Bond, Snake Eater tem uma música tema ótima.

Os comandos também são bons, fáceis de assimilar e bem funcionais. Reclamaram muito da falta de controle da câmera, mas na versão SUBSISTENCE esse comando foi adicionado. O game tem um sistema muito louco de cura para o Snake. Acessando o inventário, você tem o tópico CURE, onde você pode extrair balas e flechas, tratar ferimentos com bandagem, dar pontos em cortes profundos, livrar Snake de problemas estomacais e até mesmo reparar ossos quebrados. Problemas estomacais? Isso mesmo! Mas como o cara conseguiu passar mal no meio da missão? Simples: ele comeu uma planta ou um animal podre ou estragado. COMO ASSIM? Snake também pode matar ou apenas deixar insconscientes os animais que encontrar durante a missão, e capturá-los, mortos ou vivos. Estes animais é que serão o rango de Snake quando a barra de STAMINA (resistência física) do soldado começar a baixar. O problema é que se ficarem mortos e guardados por muito tempo, eles apodrecem. Plantas também podem ser coletadas e digeridas, mas cuidado com as plantas venenosas... Existe também o sistema que calcula a porcentagem de camuflagem de Snake no ambiente em que ele se encontra. Para ajudar a livrar a barra de Snake, ele possui algumas pinturas faciais e uniformes para se confundir com o ambiente local e passar despercebido pela vigilância inimiga. Novos uniformes e pinturas podem ser coletadas durante a missão.

O enredo continua sendo o ponto forte da trama neste game. Ao invés de responder as perguntas levantadas em Sons of Liberty, aqui são jogadas mais dúvidas no ar, e apenas nos é esclarecido como Big Boss ganhou esse título, e o motivo dele odiar tanto os Estados Unidos e ter se rebelado, criando então a nação-fortaleza de Outer Heaven (local onde acontece a primeira missão de Solid Snake, mostrada em Metal Gear, lançado em 1987 para o MSX). E ainda temos novos detalhes da história adicionados ao plot geral: Ocelot conhece Big Boss desde a década de 60, descobrimos de onde veio todo o dinheiro para o início dos Patriots, e também descobrimos qual foi o grupo secreto de pessoas que precedeu a criação dos Patriots. Porém, a maior dúvida continua: quem são os Patriots?

Essa dúvida viria a ser respondida somente em Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, lançado em 2008 para PS3. Esse eu ainda não joguei, portanto não posso resenhá-lo, infelizmente.

Snake Eater ainda tem alguns extras: uma batalha contra macacos em alguns cenários baseados em locais da missão principal, e na versão SUBSISTENCE, temos também a opção de ver todas as cut-scenes do jogo.

É um jogaço. Vale a pena jogar com certeza.

NOTAS:
Graficos: 10
Audio: 10
Jogabilidade: 10
Enredo: 10
Fator Replay: 10

SCORE FINAL: 10 sem nem parar pra pensar

Se você já zerou ou um dia zerar esse jogo, me diga: você chorou no final?

Eu chorei.

Abraço!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O ponto fraco da série: Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty


Em 2001 a KONAMI lançou para o PlayStation 2 a continuação de seu maior game para PS1. metal Gear Solid 2: Sons of Liberty foi lançado com grande expectativa e atendeu ao pedido dos fãs da série. Pelo menos na primeira hora de jogo.
Situado alguns anos após o incidente na Ilha Shodow Moses, Sons of Liberty começa com uma abertura linda. Em uma noite chuvosa, um homem caminha por uma ponte movimentada por muitos carros, usando uma capa de chuva preta. O homem está fumando. Ele joga o cigarro, começa a correr, e desaparece. Vemos a capa lançada ao ar, e apenas o "vulto" deste homem correndo, pulando da ponte e aterrissando em cima do navio que passa embaixo da ponte. Ao cair no navio, alguns feixes elétricos aparecem. A camuflagem stealth já era. O homem se revela: é Solid Snake, cabeludo e barbudo.

Snake está no navio para registrar a presença de um novo protótipo de Metal Gear na embarcação. Mas não se tratam de terroristas, e sim do próprio exército americano. Após o incidente em Shadow Moses, os dados de montagem do Metal Gear Rex rodaram o mercado negro, e o governo aproveitou para criar um novo modelo, o Metal Gear Ray.

Aí começa o gameplay. E a partir deste momento podemos ver o quão fascinante era o poder do PS2. Ao nocautear ou matar os guardas de vigilância do navio, o corpo dos caras não sumia! Você tinha que enfiar o cadáver do cara em algum armário, ou mesmo jogá-lo no mar, porque senão, o corpo ia ficar ali até alguém vê-lo. Se Snake ficar na chuva, ao entrar em um ambiente seco, deixará pegadas d'água por onde passar.

O interior do navio não é muito grande, mas é um lugar legal para se explorar e aprender os novos movimentos de Snake. Não é difícil cumprir a missão de encontrar o Metal Gear Ray e tirar fotos dele enquanto o General Scott Dolph discursa para os soldados ali presentes. Após enviar as fotos para Otacon, uma desagradável surpresa ocorre. Revolver Ocelot aparece no local e informa que está levando de volta o que pertence "mãe Rússia". Shalashaska, como Ocelot é conhecido por alguns, está com as duas mãos. Mas o Ninja não havia cortado uma fora em Shadow Moses?! Aí é que começa a viagem na maionese: Ocelot vê Snake e fica estranho. O velho muda sua voz e mostra o braço transplantado do cadáver de Liquid Snake. Parecendo estar possuído pelo irmão gêmeo de Snake, Ocelot entra no Metal Gear Ray e destrói o casco do navio para fugir. A água entra rapidamente e Snake não consegue sair. Seria esse o fim do melhor amigo do Otacon?

Dois anos depois, uma outra missão, um outro agente. Roy Campbell conversa com esse novo agente pelo CODEC, e solicita que este adote o codinome "Raiden". Bem mais jovem e afeminado que Solid Snake, Raiden está na Big Shell, uma estação para tratamento de água do mar. Um grupo terrorista chamado Dead Cell está no lugar, e tem algumas exigências para libertar os reféns, entre eles o Presidente. Controlando Raiden, o jogador começa a vasculhar o local e conhece pessoas bem estranhas:além dos membros do Dead Cell, há também Fortune, uma mulher que aparentemente não pode ser atingida por nenhum tiro, e Iruquois Plisskin, um soldado que está lá com o mesmo objetivo que Raiden: parar os terroristas. Plisskin na verdade é Solid Snake disfarçado, já que foi dado como morto após o incidente no navio, 2 anos atrás.

Os gráficos são soberbos. Lançado como o primeiro grande título do PS2, Sons of Liberty valeu o tempo de espera. Com boa movimentação dos personagens, cenários muito bem construídos e animações in-game em tempo real (assim como seu antecessor fez no PS1), o game é lindo.

O audio também não fica devendo. As dublagens são muito boas, e as músicas também são ótimas. Os sons dos cenários também são muito bons.

A jogabilidade melhorou muito. Aproveitando-se das vantagens que o controle Dual Shock 2 oferecia em, relação ao controle do PS1, o game usa e abusa dos botões de uma forma que você não se confunde e consegue movimentar bem o personagem.

O desafio é moderado, e o fato replay não é muito grande não, pois o game não oferece muitos extras para jogar novamente. O que vale a pena é zerar prestando atenção na história e nas mensagens que esta lhe transmite.



Um bom jogo, Sons of Liberty só pecou por não dar aos fãs aquilo que eles mais queriam: controlar Solid Snake mais uma vez. Jogando com Snake somente no prólogo do jogo (a missão do navio), os jogadores se decepcionaram por ter que comandar o afeminado Raiden por mais de 90% do jogo. Snake participa ativamente do desenrolar da missão na Big Shell, mas nós queríamos controlar o cara, não o Raiden. Hideo Kojima retrucou dizendo que fez isso de propósito, pois segundo ele, teríamos que ver a história do ponto de vista do Raiden para entendermos o que se passava. Sei, conta outra...

De qualquer forma, se você curtiu Metal Gear Solid para PS1, você tem que jogar esse jogo. Parte essencial para entender a trama principal da saga (assim como todos os demais games da série principal, sem contar os episódios Ac!d para PSP), Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty nos mostrou parte do que o PS2 podia fazer. Mas o ápice veio mesmo com Metal Gear Solid 3: Snake Eater. Mas isso é papo pra outro dia.

NOTAS:
Gráficos: 10
Audio: 9
Jogabilidade: 9
Desafio: 8
Fator Replay: 6
Enredo: 10 (é muito confuso, mas se você fizer uma forcinha e também der uma olhada no Google, você entende)

SCORE FINAL: 8 (é Raiden, o jogo não tirou nota máxima POR SUA CULPA)

Abraço!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A mais grata surpresa do PS1: METAL GEAR SOLID


Como definir em palavras um game que te deixou sem palavras?

Um jogo lindo, surpreendente a cada momento, com um enredo de cinema.

Lançado em 1998, no auge do PlayStation, Hideo Kojima trouxe das cinzas a série criada por ele mesmo em 1987, com o lançamento de METAL GEAR, para o lendário computador MSX. O jogo ainda teve uma sequência alguns anos depois, METAL GEAR 2: SOLID SNAKE, que manteve o nível de qualidade da série.

O game coloca o jogador na pele de Solid Snake, um agente especial do grupo FOX-HOUND, grupo feito somente para operações complicadíssimas. O detalhe é que Snake estava aposentado, criando seus cães de corrida no Alasca, vivendo sua vida tranquilamente, tentando esquecer seu passado. Mas quando os integrantes atuais do FOX-HOUND resolvem roubar um Metal Gear, que é um tanque de guerra bípede equipado com todo tipo de armamento que você puder imaginar, somente Snake pode resolver o problema, já que além de ser considerado o melhor soldado da atualidade (mesmo aposentado), ele também é expert em enfrentar Metal Gears, devido às suas missões apresentadas nos games anteriores.

Tendo que se infiltrar e resolver a situação sozinho nas instalações militares da Ilha Shadow Moses, Solid Snake prova que faz jus à "lenda" criada em volta de sua história. O cara é perito em infiltrações no estilo "stealth", ou seja, sem ser notado. Mas quando o assunto é sair na porrada ou no tiroteio contra qualquer soldado ou mesmo os integrantes da FOX-HOUND (que são os chefes do game), Snake mostra que não deve nada a ninguém e que não teme nem mesmo quem puder ler sua mente.

Contando com ótimos gráficos, animações in-game em tempo real, comandos fáceis de assimilar, dublagens, sons e músicas ótimos e principalmente um enredo que te faz imaginar o porquê de Hideo Kojima não trabalhar em Hollywood, Metal Gear Solid se tornou um clássico instantâneo. Logo que foi lançado, foi aclamado mundialmente pelas revistas e sites especializados em games, além de todos os gamers pelo mundo afora que curtiram a missão de Solid Snake.

As batalhas contra os chefes são um caso à parte. Cada chefe tem sua peculiaridade, tornando cada luta única. Contra Revolver Ocelot, nada melhor que um bom tiroteio em um lugar cheio de fios ligados à uma bomba C4 e ainda com o refém que você precisa resgatar BEM NO MEIO desse emaranhado de fios. Contra Vulcan Raven, primeiro você detona o tanque dele em um campo de neve, para depois encontrá-lo em um frigorífico cheio de corvos e Raven com uma metralhadora do tamanho de um carro. Contra Psycho Mantis, talvez a luta com maior carga psicológica do game, como vencer um oponente que lê sua mente e sabe qual será seu próximo movimento? Simples, conecte seu controle no SLOT 2 do seu console e ele não poderá mais prever seus ataques. Destaque para a conversa entre Snake, Meryl e Mantis após a luta, revelando um pouco sobre o passado e os traumas que Snake carrega dentro de si. Contra Sniper Wolf, dois duelos de franco-atirador contra a bela sharp-shooter. E por fim, contra seu irmão gêmeo, Liquid Snake, nada melhor que porrada pura e simples, pra fechar com chave de ouro. E ainda tem o Ninja, um antigo amigo de Snake, vítima de experimentos tecnológicos e com contas a acertar com Snake.

Bem, é isso. O game é demais, vale a pena COM CERTEZA degustar essa iguaria, seja em um PS1, ou através de emulador no PC ou até mesmo no PSP. É um jogaço.

O game chegou até a ganhar um remake, intitulado Metal Gear Solid: Twin Snakes, lançado para o GameCube.

NOTAS:
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9
Desafio: 9
Replay: 10

SCORE FINAL: 10 com louvor

Joga logo esse game que vale a pena!

Abraço!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

OK, eu me rendo! Vou jogar Chronno Trigger

Não aguentava mais a pressão.

Qualquer blog ou site que eu entrava e que falava sobre os melhores RPG's de todos os tempos, ele estava lá.

Chronno Trigger é considerado por muita gente o melhor RPG de todos os tempos.

Resolvi conferir com meus próprios olhos e baixei este game, não o remake para o Nintendo DS, mas sim a versão clássica para Super NES.

Vou começar a jogar e espero poder postar boas impressões sobre este aclamado game em breve, aqui no blog.

Fui!

Temos que pegar! POKÉMON Ruby


Atualmente estou jogando o Pokémon Ruby para o Game Boy Advance, através de um emulador.

Também dei uma olhadela no game dos Pokémons do Nintendo DS, mas não curti tanto, não sei por que. Talvez daqui a um tempo eu jogue de novo e ache legal.

Voltando ao episódio Ruby da saga dos monstrinhos de bolso iniciada há mais de 10 anos atrás, com Pokémon Red/Blue (dois jogos iguais e lançados simultaneamente, com a única exceção de que alguns pokémons eram exclusivos de cada versão), o "jeitão" do game continua o mesmo.

Muita gente diz: "Pokémon é coisa de criança". Agora, responda-me: se eu der um jogo do Pokémon pra uma pessoas dessas, será que ela consegue jogar essa "coisa de criança"? Digo isso porque o jogo tem MUITA coisa pra o jogador cuidar.

Se antes era só se preocupar com o estado dos seus pokémons, deixando-os sempre com energia cheia e sempre de olho no nível de cada um para manter a equipe balanceada, agora tem um caminhão de coisas que você pode e deve fazer para ter sucesso em sua jornada pelo continente de Hoenn. Começando o game no dia em que você e sua mãe se mudam para Littleroot Town, o objetivo do jogo é o mesmo dos outros: ganhar as insígnias dos líderes de ginásio de 8 cidades, encontrar, desafiar e capturar o maior número de pokémons possível (esse game traz 136 novos pokémons) e vencer a Liga Pokémon do local, que aqui se chama Battle Tower.

Agora você também pode fazer muita coisa. Pode colher frutas de árvores e plantar outras árvores usando o solo fértil que ficou disponível. Pode treinar seus pokémons não apenas para batalhas, mas também para apresentações em concursos. Pode também cruzar pokémons, já que cada pokémon agora tem sexo (isso já tinha desde Gold/Silver, do GB Color), e deve ter bem mais coisa que eu ainda não descobri.

Os gráficos continuam no mesmo estilo, sem muita evolução, acredito que não pela capacidade do GB Advance (que é bem maior que a do GB Color, seu antecessor), mas sim para manter a identidade da série. Os personagens ainda são pequenos e cabeçudos, andam de jeito engraçado, as falas são em forma de balões, os cenários são bem simples, tudo continua do mesmo jeito. As únicas novidades são novas animações na hora da porradaria pokémon (como seu personagem atirando a pokébola quando o fight vai começar) e agora a imagem do seu personagem tem reflexo na água.

Falando no personagem, você pode escolher ser um garoto ou uma menina. Você pode colocar um nome já pré-definido (na versão em português que baixei para rodar o emulador, as sugestões eram: BETO, JOÃO, MANÉ ou GIL) ou então criar um novo nome para o personagem. O game conta com UM ZILHÃO de NPC's, e se você tiver paciência para conversar com todos e atender os pedidos que alguns fazem, pode ter grandes recompensas, como itens e habilidades para ensinar para seus pokémons.

Cheio de segredos como todos os demais jogos da série, Pokémon Ruby tem um fator replay alto devido às side-quests que você pode realizar, encontrando novos treinadores, locais secretos e principalmente pokémons raros.


O desafio oferecido pelo game é mediano, já que vai se tornando cada vez mais difícil, mas se você tiver um mínimo de paciência, consegue evoluir seus pokébichos tranquilamente para encarar qualquer treinador metido a besta que cruzar seu caminho.

Um game feito para os já fanáticos fãs da poké-saga mas que também é jogável por quem nunca jogou Pokémon, Ruby vale a pena não pelas poucas novidades que oferece, mas por ser exatamente aquilo que esperávamos que fosse: um jogo igual aos demais.

NOTAS:
Gráficos: 6
Som: 5
Jogabilidade: 9
Desafio: 8
Replay: 10

SCORE FINAL: 9 (mesmo com som e gráficos básicos, o game ruleia!)

Gamer Solitário recomenda!

Abraço!

Início da Saga

Olá amigos.

Resolvi criar um blog de games, motivado por blogs da hora como o Continue, Gamer Atrasado e Gameretrô.

O blog se chama GAMER SOLITÁRIO porque aqui em casa sempre joguei video-games sozinho. Desde os jogos de PC que comecei a jogar por volta de 1996, e meu primeiro console, o Playstation que ganhei no Natal de 1998, poucas vezes joguei pra valer com outras pessoas.

Acho que devido a isso, sempre curti mesmo os games feitos para 1 jogador. Aventura, ação, terror, futebol, tiro, etc, sempre degustei esses games "by myself".

A idéia deste blog é relembrar grandes jogos que joguei, zerei, e alguns até zerei de novo algumas vezes, e também comentar notícias e jogos recentes que eu jogar.

Vamo nessa!