terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A mais grata surpresa do PS1: METAL GEAR SOLID


Como definir em palavras um game que te deixou sem palavras?

Um jogo lindo, surpreendente a cada momento, com um enredo de cinema.

Lançado em 1998, no auge do PlayStation, Hideo Kojima trouxe das cinzas a série criada por ele mesmo em 1987, com o lançamento de METAL GEAR, para o lendário computador MSX. O jogo ainda teve uma sequência alguns anos depois, METAL GEAR 2: SOLID SNAKE, que manteve o nível de qualidade da série.

O game coloca o jogador na pele de Solid Snake, um agente especial do grupo FOX-HOUND, grupo feito somente para operações complicadíssimas. O detalhe é que Snake estava aposentado, criando seus cães de corrida no Alasca, vivendo sua vida tranquilamente, tentando esquecer seu passado. Mas quando os integrantes atuais do FOX-HOUND resolvem roubar um Metal Gear, que é um tanque de guerra bípede equipado com todo tipo de armamento que você puder imaginar, somente Snake pode resolver o problema, já que além de ser considerado o melhor soldado da atualidade (mesmo aposentado), ele também é expert em enfrentar Metal Gears, devido às suas missões apresentadas nos games anteriores.

Tendo que se infiltrar e resolver a situação sozinho nas instalações militares da Ilha Shadow Moses, Solid Snake prova que faz jus à "lenda" criada em volta de sua história. O cara é perito em infiltrações no estilo "stealth", ou seja, sem ser notado. Mas quando o assunto é sair na porrada ou no tiroteio contra qualquer soldado ou mesmo os integrantes da FOX-HOUND (que são os chefes do game), Snake mostra que não deve nada a ninguém e que não teme nem mesmo quem puder ler sua mente.

Contando com ótimos gráficos, animações in-game em tempo real, comandos fáceis de assimilar, dublagens, sons e músicas ótimos e principalmente um enredo que te faz imaginar o porquê de Hideo Kojima não trabalhar em Hollywood, Metal Gear Solid se tornou um clássico instantâneo. Logo que foi lançado, foi aclamado mundialmente pelas revistas e sites especializados em games, além de todos os gamers pelo mundo afora que curtiram a missão de Solid Snake.

As batalhas contra os chefes são um caso à parte. Cada chefe tem sua peculiaridade, tornando cada luta única. Contra Revolver Ocelot, nada melhor que um bom tiroteio em um lugar cheio de fios ligados à uma bomba C4 e ainda com o refém que você precisa resgatar BEM NO MEIO desse emaranhado de fios. Contra Vulcan Raven, primeiro você detona o tanque dele em um campo de neve, para depois encontrá-lo em um frigorífico cheio de corvos e Raven com uma metralhadora do tamanho de um carro. Contra Psycho Mantis, talvez a luta com maior carga psicológica do game, como vencer um oponente que lê sua mente e sabe qual será seu próximo movimento? Simples, conecte seu controle no SLOT 2 do seu console e ele não poderá mais prever seus ataques. Destaque para a conversa entre Snake, Meryl e Mantis após a luta, revelando um pouco sobre o passado e os traumas que Snake carrega dentro de si. Contra Sniper Wolf, dois duelos de franco-atirador contra a bela sharp-shooter. E por fim, contra seu irmão gêmeo, Liquid Snake, nada melhor que porrada pura e simples, pra fechar com chave de ouro. E ainda tem o Ninja, um antigo amigo de Snake, vítima de experimentos tecnológicos e com contas a acertar com Snake.

Bem, é isso. O game é demais, vale a pena COM CERTEZA degustar essa iguaria, seja em um PS1, ou através de emulador no PC ou até mesmo no PSP. É um jogaço.

O game chegou até a ganhar um remake, intitulado Metal Gear Solid: Twin Snakes, lançado para o GameCube.

NOTAS:
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9
Desafio: 9
Replay: 10

SCORE FINAL: 10 com louvor

Joga logo esse game que vale a pena!

Abraço!

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